Boa semana #274 – Os meus níveis de ansiedade dispararam com o isolamento!
Estes meses não têm sido nada fáceis e os meus níveis de ansiedade estão nuns níveis tão elevados como há muito tempo já não estavam!
Como partilhei logo no início com vocês eu tive um problema com ataques de pânico, que no momento mais grave mal saída de casa.
Felizmente com muito trabalho consegui superar essa situação, mas continuo a ter crises de ansiedade em certas situações. Estavam perfeitamente controladas mas este isolamento não ajudou nada nesta questão.
Esta é uma questão com que provavelmente muitas de vós se identificam nesta altura. A nossa vida ficou virada do avesso e é quase impossível não sentir a ansiedade a subir com um sem número de situações.
Primeiro surgiu o medo de um vírus completamente desconhecido e depois ao longo do confinamento foram surgindo outras questões.
Foi o lidar com o stress do ensino à distância, que deixou muita gente de cabelos em pé. Com o passar do tempo foram surgindo as dificuldades económicas. Não foi o nosso caso, mas muitas famílias terão enfrentado a ansiedade de ter que enviar os filhos de volta às escolas ou ATL’s logo em maio/junho.
O ficar em casa no meu caso não ajuda nada os meus problemas de ansiedade, não só pelo stress que foi estar com os miúdos fechados em casa mas principalmente porque os meus ataques de pânico já me levaram a não sair de casa uma vez…
Pouco tenho saído de casa. Normalmente é o pai que sai com os quatro miúdos para irem gastar um pouco de energia. E eu aproveito para ficar em casa a arejar a cabeça. E se por um lado preciso imenso desse descanso, por outro devia sair para não voltar atrás em todo o trabalho feito!
E é isto, a gestão das emoções não tem sido nada fácil, os meus níveis os de ansiedade estão constantemente elevados. E tenho receio do que virá em setembro com todo o stress que vai ser voltar a uma rotina que de normal não vai ter nada…
Mais do que o vírus neste momento temo mesmo as consequências colaterais desta pandemia, que a bem da verdade tem muito que se lhe diga (basta pesquisar um pouco fora das fontes de comunicação social mais habituais)
E por aí? Como têm gerido a parte emocional nesta pandemia?