Sabes, eu não gostava nada de cozinhar até há bem pouco tempo atrás. Cozinhar era uma obrigação e tentava fugir sempre que podia…

Quem diria que a culinária se acabaria por tornar uma espécie de terapia para mim? E sem dúvida um verdadeiro teste à minha paciência e perseverança muitas das vezes.

Com 19anos quando me casei pouco sabia cozinhar, mas munida de algumas receitas da mamã lá me comecei a desenrascar e fui aprendendo a pouco a pouco.

Mas os verdadeiros desafios começaram quando nasceu a primeira filhota, nos primeiros tempos de vida os bebés têm regras diferentes de alimentação, então foi necessário reaprender o pouco que já sabia de forma a adaptar ao bebé.

Mais um desafio superado e mais evolução, se bem que a minha primeira filha nunca foi difícil de agradar em relação a comida, são poucas as coisas que não come.

Hoje em dia agradar a três pestinhas com personalidades muito próprias é uma ginástica bem maior e no final do dia são eles que aprovam ou desaprovam as minhas aventuras culinárias.

Entre os gostos de cada um e as minhas alergias alimentares (que não são poucas), cozinhar era um desafio, mas de repente algo mudou…

Talvez por ter começado a cozinhar mais com eles, as bolachinhas, o pão, a mais pequenina que adora meter o nariz quando a mamã está a cozinhar…

Ou quem sabe o simples prazer de começar e terminar algo no momento, o que na vida é muito difícil de acontecer. Ou pode ter sido simplesmente o curso de desenvolvimento pessoal que me ajudou a descobrir a mim mesma e a descobrir as coisas que realmente me dão prazer.

O certo é que neste momento cozinhar é como se fosse uma terapia, o testar as diferentes receitas, o provar, ver a magia acontecer quando misturamos os ingredientes e obtemos algo delicioso.

Tenho sem dúvida preferência pelos doces, afinal quem é que não gosta de adoçar a boca, torna a vida muito mais saborosa.

Se deixarmos de lado a ideia de tentar atingir a perfeição logo à primeira pode tornar-se uma atividade sem dúvida prazerosa e que nos ajuda também a evoluir e a desenvolver certas capacidades como a paciência, a persistência de voltar a tentar se à primeira falhar, aceitar que nem tudo é perfeito e que nem por isso deixa de ser bom, a criatividade, a capacidade de organização e de gestão… enfim uma verdadeira terapia!

E sem dúvida que não há nada melhor do que cozinhar e comer em família. Hoje em dia a comida rápida tornou-se uma constante na vida de muitas famílias, por isso considero-me sem dúvida uma privilegiada por poder ter tempo para cozinhar com os pequenotes e por todo o tempo que podemos passar e crescer juntos.

Se o tempo para ti também é um bem precioso e gostavas de ter mais liberdades de horários, para fazer o que gostas, vem conhecer algumas pessoas como tu que criaram o seu próprio negócio e ganharam em liberdade e tempo para as coisas mais importantes! (entra aqui)