Boa semana #318 – Fim de semana em Castelo Branco (1ªparte)

Boa semana #318 – Fim de semana em Castelo Branco (1ªparte)

Este fim de semana fomos até ao distrito de Castelo Branco, já não é a primeira vez e certamente não será a última. Não fica muito longe de Lisboa e é distrito que tem imensas praias fluviais, trilhos e monumentos! Há muito a explorar por lá.

Já saímos um pouco mais tarde do que aquilo que queria, fomos nós, os meus cunhados e sogros. O pessoal quis fazer um desvio para ir comer bifanas ao restaurante Ti Cristina, o almoço acabou por ser por ali.

O primeiro sítio que visitámos foi o ponto geodésico em Vila de Rei. Se dobrarmos o mapa de Portugal ao meio e depois voltámos a dobrar ao meio vamos encontrar um ponto bem no centro, esse é o ponto geodésico.

De seguida fomos fazer uma caminhada na aldeia de Água Formosa: PR4 VLR – Caminho do Xisto de Água Formosa. O trilho era supostamente fácil e seriam 8km, mas na realidade acabou por não ser muito bem assim… Não sei se nos enganamos nalgum ponto e acabámos por fazer o trilho por onde não era suposto ou se sofreu alguma alteração no inverno e ainda não foi reclassificado!

Estacionámos o carro no pequeno parque que há ali para isso e demos início à nossa aventura que durou mais de 10km e um pouco mais de 4horas!

O tempo que estava nublado acabou por abrir e ficou uma tarde bastante agradável, até um pouco quente para quem estava a fazer uma longa caminhada! Os miúdos portaram-se muito bem e desta vez nem houve muitos protestos, tirando naquela parte mais difícil do trilho que nos apanhou de surpresa.

O início do percurso é a direito e depois tem uma parte circular. Na parte a direito tem uma fonte, foi esta fonte que deu nome à aldeia e ainda é usada por moradores, onde deu para encher as garrafas! Tal como os outros anteriores trilhos que fizemos também este estava cheio de flores silvestres. Passamos por quintas e por uma aldeia: Vilar do Chão. A grande parte do percurso faz-se sem problemas. Como esta parte do trilho é circular não sei se será mais simples feita ao contrário, talvez seja, pelo menos fiquei com essa ideia…

Mas o percurso tem umas paisagens deslumbrantes e tem imensas zonas onde os miúdos podem andar livremente e gastar a sua energia. Tem outras em que é preciso ter mais cuidado e depois uma zona a seguir a uma ponte de madeira que já é preciso, mesmo, uma maior destreza e torna-se um bocado perigosa se não fizermos o trilho com muito cuidado, felizmente esta zona não é muito grande devem ser uns 15/20 metros, num percurso de 20km não é quase nada, mas é o suficiente para deixar o coração aos pulos!

Bem antes de chegar a essa zona já o pequeno pedia colo, desde Vilar de Chão, claro que tinha o sling de argolas comigo porque já esperava que isso fosse acontecer. Acabou por andar um bom bocado no sling, passou para o colo do tio um pouco antes desta zona mais difícil.

Passada está zona temos uma bonita cascata! E para mim a melhor parte do trilho depois. É daqueles lugares em que gostava de voltar, mas sem fazer o percurso todo, fazer o percurso ao contrário do que fizemos só até está zona da cascata!

Logo a seguir à cascata passamos por uma zona de campo onde ouvimos o som intenso das muitas cigarras que deve haver por ali. Depois subimos um bocado para logo descer e temos uma parte do percurso mesmo junto ao curso de água, a ribeira da Galega.

Esta parte é tão pacífica, dá vontade de sentar ali e ficar simplesmente a ouvir os sons da natureza, ver a água correr e absorver a magnífica energia da natureza que conseguimos sentir naquele lugar.

Dava mesmo vontade de tirar os sapatos e meter os pés dentro de água! Mas já era um pouco tarde, o percurso tinha demorado mais do que o esperado e a realidade é que naquela altura não fazíamos ideia onde o estávamos, se perto do fim ou não! Mas estávamos quase no fim!

Foi só subir um pouco e uns minutos depois chegámos ao fim da parte circular percurso. Depois foi fazer a parte linear com direito a pausa na fonte para descansar um refrescar um pouco.

E o dia estava quase no fim por isso começamos o caminho até ao hotel Horta d’Alva em que íamos ficar em Castelo Branco. Depois do check-in fomos jantar e demos por terminado o dia!

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