Boa semana #147 – Uma visita ao cardiologista
Na semana passada voltei a fazer uma visita ao meu cardiologista, onde já não ia a uma consulta desde 2013. Tinha lá estado no ano passado para fazer um ecocardiograma mas consulta já lá ia mesmo muito tempo
Claro que já lá fui a suspeitar do que ele me ia dizer, mas ainda havia a esperança que tivesse havido algum avanço na compreensão da síncope neurocardiogénica e que talvez houvesse alguma medicação!
O meu obstetra achou que as minhas tonturas, muitos quase desmaios e um desmaio já estavam para além do considerado normal na gravidez. E como eu já tinha para além da síncope um outro problema cardíaco congénito diagnosticado ele achou que a visita ao cardiologista era uma boa ideia.
Seria a primeira hipótese a descartar e depois se não fosse então se pensaria noutras causas, mas não foi necessário.
Apesar de estarmos em pleno inverno e de a minha doença não se manifestar habitualmente como se tem manifestado o cardiologista achou que era perfeitamente normal tendo em conta os fatos.
Numa gravidez há uma normal vasodilatação que faz com que a tensão arterial fique mais baixa, daí ser tão perigoso quando sobe. No meu caso como ela já tem tendência a baixar e o ritmo cardíaco cair a pique junto com ela, a gravidez apenas agrava o problema.
Mas como também esperava não há muito que se possa fazer, as opções continuam a ser os beta-bloqueantes, a cortisona e o pacemaker, nenhuma delas indicada na gravidez, mesmo que se tratasse de um caso bem mais grave.
Então as recomendações foram as do costume, evitar estar muito tempo de pé, nesta fase não mais do que 5 minutos parada de pé. Ingerir bastantes líquidos e aumentar a ingestão de sal para forçar a retenção de líquidos e evitar a bradicardia, claro que esta parte sempre muito acompanhada pelo obstetra.
E pronto nada de novo, é só mesmo aprender a viver com o problema e tentar minimiza-lo ao máximo evitando as situações que possam desencadear as “crises” .