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Este ano tem sido um ano de desafios atrás de desafios, não tem sido fácil e nem sempre as coisas são claras, mas passinho a passinho, degrau a degrau tudo tem encontrado o seu caminho e as soluções sempre aparecem.

E como tal esta semana não podia ser diferente, em mais uma quinta-feira louca passei a tarde no hospital dos lusíadas a fazer um teste um tanto ou quanto peculiar!

Preparei um pedaço de pescada, daqueles lombinhos e levei para o hospital para fazer o dito teste que consistia em diversas provas de peixe para ver se desencadeava alguma reação. Depois dos testes de sangue serem negativos e os cutâneos também a alergologista ainda não se sentia à vontade para me deixar comer peixe, neste caso apenas pescada e bacalhau uma vez que os outros continuam positivos, como tal quis fazer este teste. Sim, fui comer peixe para o hospital!
Comecei por segurar o peixe junto aos lábios durante uns minutos depois de me medirem os sinais vitais, depois comer um pedacinho muito pequenino e esperar 15 minutos e voltar a medir os sinais vitais. Indo gradualmente aumentando o tamanho do pedacinho do peixe, fiz isto quatro vezes.

Passei umas poucas de horas no hospital à custa do teste e logo a uma quinta-feira… e não é um teste simpático de se fazer, é demasiado enervante. No inicio ainda me fui entretendo com o telemóvel que entretanto ficou sem bateria, sim porque a espera acabava por ser sempre superior aos 15 minutos, uma vez que a médica ia atendendo outros pacientes nos intervalos…

Mas claro que acabou por correr mal, mas eu e a médica concordamos que a reação que desenvolvi da última vez terá sido causada pelo stress do próprio teste, fica-se ali à espera que algo aconteça e é sem dúvida muito enervante, deu-me autorização para voltar a tentar em casa depois de terminar os antibióticos.

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E esta reação só fez com que ficasse ainda mais tempo no hospital porque teve que me dar medicação para controlar a reação e depois mais espera até ter a certeza que a medicação tinha feito efeito e que a reação não iria evoluir para algo maior.

Entretanto viu os meus exames, passou-me os dois antibióticos clássicos para tratar a H. Pilory mas preferiu não medicar para já a esofagite uma vez que quer saber a opinião do gastroenterologista primeiro.

Agora vão ser duas semanas a dose dupla de antibiótico, em plena época de constipações e gripes… as duas semanas que os estiver a tomar menos mal, o problema é depois quando o antibiótico matar a bactéria que tem que matar mais todas as outras que ajudam a defender o nosso organismo e que fazem parte da nossa flora, quer intestinal quer vaginal. Resta esperar que não seja muito mau o efeito e que uns probióticos no fim consigam resolver o problema…

Acabei por sair do hospital quase à hora da J sair da natação, o que vale é que estava lá perto…