Na semana passada foi a vez da T voltar ao otorrino. Na ultima consulta os exames tinham mostrado uma grande melhoria, era esperado que nesta consulta se mantivesse essa melhoria, principalmente com o tempo que tem estado.

A T piora imenso com o tempo frio, como tem estado imenso calor e praticamente sem chuva seria difícil avaliar se realmente havia uma manutenção da melhoria que se tinha verificado na ultima consulta, mas desta vez os exames já não estavam tão bem como da ultima vez…

Pelo menos o audiograma mantinha-se bem e a audição dela não voltou a ser afetada desde que a nova medicação começou a ser feita, portanto aí tivemos uma melhoria imensa. Mas o timpanograma já não estava bem como da ultima vez, voltou a piorar num dos ouvidos. Felizmente não está tão mal como quando começamos a fazer a medicação mas também já não está bem como na ultima consulta. O que com o tempo que tem estado seria de esperar.

Agora resta voltar a aumentar a medicação pelo menos até dezembro altura que volta à alergologista e ver como ela responde neste tempo.

Mas pelo menos a audição dela está bem e nestes poucos meses melhorou bastante e deixamos de estar sempre a ouvir “o quê?” de cada vez que falávamos com a T. Inicialmente quando a audição melhorou ela ainda repetia a pergunta, como que se tornou um habito para ela. Mas à medida que se foi apercebendo que já conseguia ouvir bem sem que fosse necessário para nós falar mais alto, ela foi perdendo esse hábito!

Felizmente podemos recorrer a consultas e exames no privado que ajudou a T a melhorar e a evitar que a perda de audição piorasse gravemente. E evitou que pudesse haver danos irreversíveis nos tímpanos. Mas e se não fosse possível? Como se deixa uma criança mais de um ano à espera por exames auditivos? O nosso sistema de saúde publico precisa mesmo de melhorar em muitos aspetos, pergunto-me se quem é responsável por gerir o sistema o usa ou se quando necessita também recorre aos privados….