Uma nova etapa
Na terça-feira passada ao final do dia comecei uma nova etapa na minha vida, mais um desafio abraçado com o qual eu espero crescer e evoluir bastante…
O desafio dá pelo nome de curso de desenvolvimento pessoal e grupo terapêutico. Como o nome deixa transparecer é um curso centrado em nós, no nosso desenvolvimento e crescimento, em conhecermo-nos a nós mesmos, por isso pode ser um grande desafio e é certamente um desafio para a vida, pois, estamos sempre em constante mudança.
Ao longo da nossa vida somos confrontados com tantos ideais que por vezes acabamos por fazer as coisas pelos outros e não por nós… Acho que foi isso que aconteceu comigo ao longo da minha vida, sempre a tentar corresponder às expectativas de alguém, encaixar nos padrões que me eram exigidos, depois tornei-me esposa muito cedo e sempre fui muito centrada em construir família, em ter uma família grande o que me levou a ser mãe cedo por opção.
Mas no meio desde processo acabei por esquecer o mais importante… a minha identidade. E acabei a seguir durante muito tempo padrões pouco saudáveis em diversas áreas da minha vida. Depois com o divórcio tudo o que eu sempre idealizei caíu por terra e a aceitação da perda dos sonhos, dos projetos torna-se complicada….
Então acabei por andar à deriva, sem me envolver muito com nada, sempre com medo de nova perda… mas cheguei a um momento na minha vida em que me é exigido interiormente que eu me procure, me perdoa, rompa padrões antigos, que termine de dar desculpas para a inatividade. Chegou então a hora de me envolver a sério nas coisas, de criar novos projetos, mas principalmente chegou a hora de eu me descobrir e de perceber quem sou realmente o que quero nas diversas áreas da minha vida…
Sendo assim desafio aceite e no final dos cinco meses espero conseguir observar na minha vida mudanças significativas, ter novos projetos, novos sonhos, um novo caminho…
Hoje li uma frase que se encaixa perfeitamente neste processo, a frase é a seguinte:
“Não é nos defendendo dentro de uma couraça de rigidez e inflexibilidade, que vamos conseguir ser felizes e isso ,impede que deixemos o novo tambémentrar em nossas vidas em todos os setores”
É isso mesmo que tenho que fazer agora, largar o modo de defesa em que me coloquei e abrir-se a coisas novas para que possa continuar o meu caminho
E agora pergunto-vos, realmente sabem quem são e o que querem? Ou vivem em piloto automático? Deixo-vos a pergunta para reflectirem…