Dia mundial de conscientização do Autismo

Dia mundial de conscientização do Autismo

Hoje assinalou-se do dia mundial de conscientização do autismo. A verdade é que em pleno século XXI ainda existe uma grande descriminação em relação a estas crianças.

O que se sabe sobre o autismo?

A realidade é que, embora existam várias hipóteses a serem estudas (alterações no cérebro, metais pesados, genética…), as causas ainda estão por identificar, mas carateriza-se principalmente por uma forma de estar no mundo diferente do considerado normal pela sociedade. Desde muito cedo são crianças diferentes e se relacionam com os outros de maneira diferente.

Os principais sintomas são:

 – Isolamento do exterior e recusa do contato tanto no nível da voz quanto no do olhar.

– Alterações da linguagem, desde uma ausência total da fala ou algo ininteligível. Por vezes existe a repetição de frases que foram ouvidas nalgum lado.

– Não lidam bem com a mudança e gostam das suas rotinas fixas.

Mas diagnosticar o autismo não é tarefa fácil, até porque os sintomas não são lineares, podem estar presentes numa criança e noutra não… são normalmente os pais a darem conta das primeiras alterações. Mas como os sintomas de autismo podem ser explicados por outras doenças normalmente é feito um grande número de exames (sangue, urina, audição, ondas cerebrais) e a criança é vista por diversos especialistas desde pediatras, otorrino, neurologistas, psicólogos, terapeutas da fala… e só na ausência de outra explicação a criança é então diagnosticada com autismo…

Uma outra perspetiva sobre o autismo

O autismo é então considerado uma doença sem causa, da qual se conhece muito pouco… mas existe um outro ponto de vista, um lado mais energético, mais espiritual… será que já ouviram falar de crianças cristal? Deixarei esse tema para outro artigo, mas realidade é que as crianças autistas são crianças especiais, inteligentes, sensíveis e com uma capacidade enorme que ainda está para além do nosso entendimento…

Deverá o autismo ser considerado uma doença só porque não o conseguimos entender? Não é curioso que cada vez existam mais crianças autistas exatamente na altura que o número de crianças cristais está a aumentar? Não será que temos muito a aprender com elas?

Deveremos considerar anormal o que não entendemos ou mudar nossa perspetiva para tentar entender?

 

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