Boa semana #78 – Um feriado a meio da semana

Boa semana #78 – Um feriado a meio da semana

Um feriado mesmo a meio da semana, acho que todas as semanas deviam ser assim com uma pausa a meio. Mas tive que passar a noite anterior toda a repetir que não precisava de ativar o despertador e confesso que me desorientou um bocado, como acontece sempre que há feriados a meio da semana mas depois soube mesmo bem e acabou por ser um dia super giro.

A tia tinha estado de férias e naqueles dois dias tinha ligado da praia e vontade de ir ter com ela não faltava. Estava calor e a praia poucas pessoas tinha, mesmo como nós gostamos. Estes dias quentes fora da época balnear são sempre de aproveitar.

Mas os miúdos estavam na escola e embora este ano até acabem as aulas cedo depois das aulas havia a ginástica da T e a natação da J. Como se isso não fosse suficiente foi semana de reuniões na escola. Primeiro do L na segunda passada e depois da J na terça, com o dia todo ocupado era impossível ir ter com eles, com muita pena minha!

Mas lá combinamos que na quarta à tarde como era feriado podíamos ir passear à tarde, a manhã foi para fazer os trabalhos de casa. Mas lá conseguimos sair ainda antes das 16h e o destino foi a praia da saúde na costa da Caparica, não era bem para onde queríamos ir, mas como não foi possível sair mais cedo e era a praia mais perto foi a escolhida.

E ainda bem que a escolhemos porque os miúdos acabaram por experienciar algo que nunca tinham visto. A bem da verdade penso que nenhum de nós o tinha feito!

A primeira coisa a fazer quando se chega à praia é um buraco para brincarmos todos, claro! Mas desta vez nem brincarmos muito na areia porque como já não estamos no verão quisemos aproveitar enquanto estava calor para brincar na água, a ideia era só molhar os pés, mas na brincadeira uns com os outros a atirar água acabamos todos molhados!

Mas a parte mais gira ainda estava para vir, quando chegamos à praia reparamos que havia muitas gaivotas e eu disse-lhes que era por os pescadores estarem a puxar redes com o peixe para terra e elas estavam à espera da paparoca. Então depois da brincadeira na água resolvemos aproximar-nos dos tratores que puxavam as redes já que eles nunca tinham visto. Nós adultos já tínhamos visto várias vezes enquanto crescíamos, curiosamente na Torreira apesar de na altura não nos conhecermos.

O que nenhum de nós tinha nunca presenciado foi a quantidade de gaivotas juntas, voavam por cima de nós, à nossa volta como se nem existíssemos, quando o pescadores lhes deram os restos dos peixes então foi a loucura total como a J disse! Eles estavam todos contentes de verem tantas gaivotas juntas e de estarem a ver o peixe a sair do mar.

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E as medusas na areia? Bem essas eram mais do que muitas… tinhas que olhar bem para o chão ao andar para não pisarmos nenhuma.

A T adora animais e não gostou muito de ver os peixes a serem pescados, como ela disse: os peixes são da vida, não podem morrer. Ela tem realmente uma paixão por todos os animais e uma grande curiosidade pela medicina o que poderá fazer com que venha a tornar-se veterinária e muito provavelmente vegan. Quando ela começar a crescer e a ter noção que os animais têm que morrer para ela os comer penso que poderá deixar de os crer comer… algumas crianças nascem com uma evolução e respeito pelos seres vivos e pelo planeta incríveis!

Assistimos a um maravilhoso pôr do sol, na companhia de muitas gaivotas e numa paz indescritível.

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E claro que o dia acabou com o jantar fora de casa, no fim do dia os miúdos estavam esgotados e prontos para irem para a cama! Adoro dias assim

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