Boa semana #195 – Co-sleeping com berço em “sidecar”!

Boa semana #195 – Co-sleeping com berço em “sidecar”!

Eu pratiquei o co-sleeping com os meus outros três filhos e como tal com este não podia ser diferente! Sim, porque nós praticamos o co-sleeping como opção e não como imposição originada no cansaço!




Não vou falar em benefícios, nem em estudos, é apenas a partilha de uma experiência pessoal, até porque já falei disto numa outra altura e quem quiser estudos a favor ou contra é só procurar. Há para todos os gostos e hoje em dia parece que investigadores que realizam estudos apenas encontram as respostas que já procuram à partida, é a única maneira de explicar estudos tão contraditórios!

Portanto cá por casa fazemos o que resulta para nós como família! Com a primeira filha apenas fizemos bed sharing em algumas sestas. Com os outros dois fizemos muito bed sharing! Agora no quarto também começamos com bed sharing mas a descoberta do “sidecar” foi sem dúvida uma revolução no co-sleeping cá em casa!

Muitas pessoas entendem co-sleeping como dormir na mesma cama, mas isso está errado. O co-sleeping refere-se a dormir na mesma divisão e o bed sharing é que é a partilha da cama!

Claro que a segurança do bebé é sempre o mais importante, então é necessário ter atenção a fatos como a temperatura do quarto que não deve estar muito quente. O colchão deve ser duro e não daqueles que se ajustam ao peso do corpo. As cobertas devem ser leves e adequadas à temperatura do quarto. Quem dorme com o bebé não deve ser fumador, tomar sedativos ou outras substâncias.

Cá em casa, por exemplo, seria impensável colocar o bebé no meio do pai e mãe. O pai tem um terrível mau dormir e certamente o bebé acabaria por se magoar a sério. Já eu adormeço e acordo exatamente na mesma posição. Nós mães temos uma função no nosso cérebro que nos permite manter sempre um determinado estado de alerta, então quando dormimos com o bebé nunca perdemos a noção de onde ele está.

Quando descobrimos os berços que se colocam em “sidecar” resolvemos aplicar isso cá em casa com a cama de grades que já tínhamos. E sem dúvida que facilitou imenso a nossa noite! Mas dificultou um pouco o fazer a cama!

Como fizemos? Tirámos a grade lateral do lado da nossa cama e prendemos a cama com braçadeiras à nossa para não se deslocar. Entretanto compramos um armário que encaixa mesmo entre a cama de grades e a parede que também mantém a cama no sitio. Os colchões ficam juntos ao mesmo nível e assim o bebé dorme na cama dele mas com a mama sempre à disposição e como me continua a sentir ali dorme tão tranquilo como se partilhássemos a mesma cama!

Quando chega a hora de fazer a cama é que é uma ginástica, como as camas estão presas é preciso fazer alguma ginástica para o conseguir mas nada de especial!

A ideia é ficarmos assim até o R fazer os dois anos tal como aconteceu com irmãos. O L já tinha quase dois anos e meio quando passou para o quarto dele, ficou mais um pouco!

E não, não houve problemas depois em adaptarem-se às suas camas e ao seu quarto, a transição foi simples. Comecei por me deitar com eles nas camas deles até adormecerem e aos poucos foram-se habituando e começaram a ficar sozinhos sem ser preciso adormece-los. Sabiam que se acordassem a meio da noite e quisessem ir para a cama da mãe podiam fazê-lo. A T ainda o fez durante algum tempo, mas foi espaçando cada vez mais e desde os quatro anos que não o faz.

Os bebés precisam de mimo, precisam de se sentir seguros, precisam da mãe por perto. Eles crescem tão depressa que por cá queremos aproveitar ao máximo estas etapas em que eles querem tanto mimo e tanto colo! Têm tempo para dormir sozinhos e a segurança de saber que a mãe está ali para eles também os torna mais independentes e aventureiros, porque sabem que têm o seu porto seguro. Esta é pelo menos a minha experiência com os quatro filhotes. Sim porque com o R também já se vai vendo isso, ele sabe que estou aqui para ele por isso entretém-se muito bem a brincar sozinho no chão porque sabe se precisar da mãe é só “chamar”!




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